Temporada de verão acende alerta para a dengue no Estado
Com dias mais quentes nesta época do ano, o Rio Grande do Sul enfrenta um aumento de casos de uma das arboviroses já conhecidas pelos gaúchos, a dengue. O cenário epidemiológico de 2024 superou a alta de anos anteriores e colocou o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) em alerta para os meses de janeiro, fevereiro e março, quando historicamente ocorre o pico de ocorrências.
Para manter o monitoramento da dengue, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) mantém ativo repositório com diversos painéis, notas técnicas, comunicados de risco e informações sobre arboviroses, com recorte sobre a dengue e o vetor de transmissão, o mosquito Aedes aegypti. Na página estão disponíveis indicadores por categorias que apontam incidência por municípios, regiões e macrorregiões em categorias como fixa etária, sexo, raça/cor. De acordo com a diretora do Cevs, Tani Ranieri, o repositório funciona como uma ferramenta de apoio à gestão para desenvolver ações de maneira mais oportuna conforme o estágio operacional de cada localidade, isto é, com base nos dados epidemiológicos detalhados de cada região.
Além do repositório, o Governo do Estado vem realizando, desde o final do ano passado, capacitações em conjunto com as Coordenadorias Regionais de Saúde, os municípios e a atenção básica com o objetivo de orientar sobre protocolos de manejo clínico, diagnóstico e organização das equipes de assistência, dando prioridade aos pacientes com maior vulnerabilidade.
“Olhar de forma diferenciada para a dengue é fundamental para evitar agravamentos, hospitalizações e óbitos”, afirma Tani.
Cenário epidemiológico
O aumento de casos confirmados de dengue é uma realidade no Brasil e, agora, também no Rio Grande do Sul. Em 2024, foram mais de 200 mil casos confirmados no Estado, sendo cerca de 172 mil autóctones (quando a transmissão ocorre dentro do Rio Grade do Sul) e 281 mortes em decorrência da doença. Na comparação, 2023 teve 73 mil casos confirmados (34 mil deles autóctones) e 54 óbitos. Em 2022, foram 98 mil casos confirmados (58 mil autóctones) e 66 óbitos.
A incidência da dengue no ano passado no Estado foi de 1.852 casos prováveis (total de notificações exceto os descartados) por 100 mil habitantes, sendo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como alta incidência valores acima de 300.
A diretora do Cevs também explica que fevereiro é o mês de maior tendência à expansão no número de casos, o que justifica o alerta para gestores e população ainda no início de janeiro.
As capacitações que vem sendo desenvolvidas pelo Cevs buscam atualizar as Coordenadorias Regionais de Saúde e os municípios para melhor identificação de infestação do mosquito e de casos autóctones. As formações ocorrem tanto em vigilância ambiental, quanto em vigilância epidemiológica e, algumas vezes, de forma conjunta, a depender da demanda de cada município.
O Plano de Contingência para o Enfrentamento da Dengue 2024/2025 traz pospostas estratégicas para a organização de ações que deverão ser incorporadas e desenvolvidas em cada cidade gaúcha e está disponível para consulta aqui.
Por Mariana Ribeiro/SES
SES orienta atenção primária à saúde na prevenção e mitigação dos efeitos das queimadas no ar
O Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde (Dapps) e o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) da Secretaria da Saúde divulgaram nota técnica nesta terça-feira (17) com orientações aos gestores e aos profissionais de saúde dos municípios no enfrentamento à piora na qualidade do ar devido à fumaça das queimadas vindas da Região Norte do país que chegou ao Rio Grande Sul no início do mês.
Entre as medidas recomendadas aos gestores e profissionais para prevenção e promoção da saúde, estão o monitoramento junto à vigilância municipal da qualidade e umidade do ar, prorrogar o horário de funcionamento e a abertura nos finais de semana das unidades básicas de saúde (UBS), de acordo com o perfil epidemiológico local. As equipes também são orientadas a disponibilizar insumos, como vacinas e medicamentos, estrutura e profissionais para o aumento da demanda da população com problemas respiratórios por atendimento e disponibilizar nos estabelecimentos de saúde.
Também é indicada a organização da estrutura de serviços, com água potável disponível para profissionais e usuários das UBS, oferecimento de máscara cirúrgicas a pessoas com sintomas respiratórios e imunocomprometidas, álcool em gel 70% nos ambientes e realização de exames laboratoriais e de imagem conforme necessidade.
Os municípios poderão ter acesso a recursos do Programa Estadual de Incentivos para Atenção Primária à Saúde (Piaps) para estruturar serviços e em ações como contratação de profissionais, pagamento de horas extras, aluguel de equipamentos e compra de insumos.
Nas orientações à população, gestores e profissionais devem recomendar medidas como aumentar a ingestão de água para manter as vias respiratórias úmidas, evitar atividades ao ar livre e manter portas e janelas fechadas nos dias de pior qualidade do ar e evitar ficar próximo dos focos de queimadas. Para os idosos, é preciso monitorar os sinais de desidratação, além de avaliar o uso de máscaras.
Confira a nota no link: Nota orientadora conjunta Cevs-Dapps (.pdf 362,00 KBytes)
Ministra Nísia Trindade e presidente Lula inauguram Centro de Oncologia e Hematologia no Rio Grande do Sul
Foto: Walterson Rosa/MS
O fortalecimento do SUS é prioridade do atual governo que assumiu o desafio de reestruturar a rede federal e garantir a continuidade de atendimentos de emergência, internações e cirurgias. Prova disso foi a presença do presidente Lula e da ministra da Saúde, Nísia Trindade, em Porto Alegre, nesta sexta-feira (16). As autoridades inauguraram o novo Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), que presta assistência ao SUS no estado.
Com investimento de R$ 144 milhões do governo, o novo Centro vai aumentar 77% leitos de internação, 200% as infusões quimioterápicas, 300% a reabilitação fisioterápica e 150% a reabilitação fonoaudióloga do GHC. Os pacientes contarão com serviços de quimioterapia, radioterapia, internação para diagnóstico, tratamento e acompanhamento.
Na cerimônia de inauguração, a ministra falou da capacidade de atendimento do novo centro oncológico e anunciou a assinatura de um portaria com recursos da ordem de R$ 308,2 milhões para o Rio Grande do Sul, a partir de uma medida provisória (MP) editada pelo presidente.
“Com esses recursos, vamos garantir a reconstrução e reforma de 50 unidades básicas de saúde. Além da recuperação de unidades hospitalares e de equipamentos que foram danificados pelas enchentes”, observou Nísia.
“Vamos trabalhar juntos incansavelmente, governo federal e municípios, pela recuperação do estado”, destacou.
A MP assinada por Lula foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) de ontem (15) e faz parte de uma série de ações implementadas pelo Governo Federal em apoio ao estado do RS, que já totalizam mais de R$ 96 bilhões.
O presidente da República elogiou a nova estrutura erguida para o tratamento do câncer. “Muitas pessoas morrem sem ter a oportunidade de um tratamento e quando vejo o centro de oncologia como eu vi hoje aqui em Porto Alegre, tenho a certeza que muitas vidas serão salvas. Estamos proporcionando saúde para o povo brasileiro”, afirmou.
O novo Centro de Oncologia e Hematologia
A nova unidade, localizada junto ao Hospital Nossa Senhora da Conceição, conta com uma estrutura moderna e bem equipada, para atender e tratar os usuários do SUS com as mais avançadas tecnologias, além de acolher familiares e acompanhantes.
O espaço possui mais de 14 mil m² em 7 pavimentos, o que aumentará a capacidade de atendimentos para 60 sessões diárias de radioterapia , tratamento completo de 1,4 mil pacientes por ano, 70 transplantes de medula óssea por ano e 14 novos leitos para esses pacientes. A centralização de todos os serviços em um mesmo espaço físico possibilita acelerar o início do tratamento, além de trazer benefícios clínicos e alcançar um maior número de pessoas.
Mais duas novas obras pelo Novo PAC Saúde
Ainda no Rio Grande do Sul, o presidente Lula e a ministra Nísia anunciaram, através do Novo PAC Saúde, o lançamento de duas obras de expansão: a construção do Centro de Apoio ao Diagnóstico e Tratamento (CADT) e o Centro de Atendimento ao Paciente Crítico e Cirúrgico.
CADTO
Centro de Apoio ao Diagnóstico e Tratamento foi concebido a partir de diretrizes de acessibilidade e humanização do cuidado, com foco no usuário dos serviços. Em uma área de quase 20 mil metros quadrados em 9 pavimentos, serão realizados mais de 450 mil exames de imagem, 32 mil procedimentos diagnóstico-terapêuticos e 3,6 milhões de exames laboratoriais. Serão 1374 leitos de internação, 30 salas cirúrgicas, ambulatórios de especialidades e centro obstétrico, uma unidade de pronto atendimento, 12 postos de atenção primária, 3 centros de atenção psicossocial e 1 consultório de rua.
A meta é ampliar a oferta de serviços e qualidade do atendimento, o que permitirá a implantação dos núcleos de saúde da mulher, do centro de radiointervenção, entre outros. Além disso, a expectativa é de um aumento de 69% nos procedimentos em hemodiálise e hemodinâmica e de 200% na produção de exames de cintilografia. O valor investido é de R$ 162 milhões.
Centro de Atendimento ao Paciente Crítico e Cirúrgico
O atual centro cirúrgico do Hospital Nossa Senhora Conceição já é referência no atendimento de procedimentos cirúrgicos de pequeno, médio e grande porte. O bloco cirúrgico atualmente possui capacidade para 13 salas cirúrgicas e 32 leitos para a sala de recuperação. A expectativa é aumentar de 13 para 20 salas de cirurgia e ampliar de 32 para 60 leitos para sala de recuperação e quase dobrar a produção cirúrgica em uma projeção de cerca de 2.500 procedimentos por mês, nos mais variados portes (30 mil procedimentos ao ano). O recurso orçamentário foi da ordem de R$ 71 milhões.
Ações do Ministério da Saúde na reconstrução
Desde o início da emergência em saúde pública no Rio Grande do Sul, após fortes chuvas e inundações atingirem o estado no final de abril, o Ministério da Saúde realizou diversas medidas de assistência à população gaúcha. Dentre elas, está a atuação da Força Nacional do SUS que mobilizou mais de 634 voluntários para realizar 25.343 atendimentos de urgência e emergência ao povo gaúcho.
Além disso, foram distribuídos mais de 100 kits emergenciais aos municípios; o repasse de R$ 277 milhões, em recursos federais para as instituições filantrópicas, reforçando a atenção especializada; a destinação de R$ 329 milhões em recursos para a atenção primária, especializada e para a vigilância; a implementação de telessaúde para orientações médicas e monitoramento remoto, entre outras muitas ações emergenciais.
Vanessa Rodrigues
Ministério da Saúde
Secretária apresenta dados sobre atendimentos em tendas de saúde
Fotos: Neemias Freitas/SES
A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann esteve reunida, nesta quinta-feira (18/07) com o presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi), Fausto Augusto Júnior. No encontro, ela agradeceu a parceria na implantação de tendas e unidades móveis para auxílio nos serviços de saúde de municípios atingidos pelas enchentes.
“Estamos aqui pensando em novas tecnologias e novas possibilidades. O que nos une é o cidadão. Através desse apoio do SESI conseguimos ampliar o cuidado das pessoas” afirmou Arita. Já o presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi), Fausto Augusto Júnior salientou que a experiência com o Sistema Único de Saúde no Rio Grande do Sul será levada para outros estados.
O objetivo da parceria é ofertar serviços de saúde em locais onde as Unidades de Saúde foram atingidas pelas águas das enchentes. O Sesi realiza o empréstimo da estrutura para que as demandas de saúde possam ser atendidas nos territórios enquanto não é possível retomar os espaços danificados do Sistema Único de Saúde.
Até o dia 17 de julho, 63 tendas estão instaladas nos municípios do Estado com 160 profissionais de saúde próprios do SESI. Até a segunda quinzena de julho, foram realizados mais de 9 mil atendimentos nas estruturas.
São estruturas divididas em uma parte clínica e uma parte psicossocial, garantindo o acesso da população a serviços de saúde da atenção primária em locais onde das Unidades Básicas de Saúde ainda não puderam retomar os atendimentos. As tendas de campanha são emprestadas pelo Sesi/RS e contam com equipe multiprofissional.
Estado recebe R$ 33 milhões do TJ para a área da Saúde
Arita Bergmann, Eduardo Leite, Iris Nogueira e Alexandre Studzinski (que representou beneficiários) celebraram iniciativa. Foto: Itamar Aguiar/SES
O governo do Estado e o Tribunal de Justiça (TJ-RS) assinaram, nesta segunda-feira (22/1), três portarias que garantem o repasse de R$ 33 milhões à Secretaria da Saúde (SES) para o atendimento de 7,3 mil pacientes no Rio Grande do Sul por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos serão destinados a três áreas: tratamento de feridas crônicas, cirurgias de escoliose pediátrica e reabilitação auditiva. O evento ocorreu na sede do TJ-RS, com a presença do governador Eduardo Leite, da secretária da Saúde, Arita Bergmann, e da presidente da Corte, Iris Nogueira.
Os recursos fazem parte do termo de cooperação para a ampliação e qualificação de serviços firmado em dezembro de 2023 entre os poderes Executivo e Judiciário. Serão destinados, no total, R$ 154,7 milhões aos hospitais do Estado para a oferta de mais serviços, como exames, consultas e cirurgias, além da realização de obras e da aquisição de novos equipamentos.
Leite lembrou a colaboração dos outros poderes para sanar a crise fiscal e orçamentária enfrentada pelo Estado em 2019 e agradeceu ao TJ pela parceria.
“Os poderes foram solidários no contingenciamento de seus orçamentos para ajudar na recuperação fiscal. E, agora, temos mais esse gesto do Judiciário, que alcança recursos de seu próprio orçamento para viabilizar o incremento de serviços de saúde, permitindo, ainda, a colaboração da Secretaria da Saúde na definição das áreas prioritárias”, ressaltou.
Além da diminuição das filas, o repasse deve reduzir a judicialização dos tratamentos nas três especialidades no Rio Grande do Sul. Em 2022 e 2023, apenas nos casos de feridas crônicas e escoliose pediátrica, foram R$ 3,5 milhões bloqueados por ordem judicial. Outras 55 ordens judiciais envolveram pacientes de reabilitação auditiva.
“Essas são áreas que consideramos importantes para atender a população e que têm uma demanda judicial expressiva. Com os repasses, conseguiremos credenciar novos serviços no Estado, dar vazão a demandas reprimidas e diminuir filas”, explicou Arita.
Iris reforçou a importância da parceria com o Executivo em benefício da sociedade.
“Essa é a primeira etapa da destinação realizada em dezembro, e que resultará em mais dignidade àqueles que necessitam de tratamento. Seguiremos juntos para propor soluções”, afirmou.
Representando beneficiários das ações, participou do evento o paciente da Associação Cristã de Deficientes Físicos (ACD) de Passo Fundo, Alexandre Studzinski. Os serviços prestados pelo Ambulatório de Feridas da ACD de Passo Fundo, onde Alexandre recebeu atendimento, servirão como referência para o tratamento de feridas crônicas.
Ação leva conscientização sobre saúde para caminhoneiros na Freeway
A Secretaria Estadual da Saúde (SES), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal e a Prefeitura de Gravataí, promoveram na terça-feira (14/11), das 8 às 12 horas, uma ação de ação de conscientização e promoção da saúde do homem, em alusão ao Novembro Azul.
A ação foi realizada na BR 290 (a Freeway), no Km 77, e contou com aferição de pressão arterial, testes rápidos, aconselhamento sobre infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), vacinação, consulta odontológica, além da aplicação de questionário sobre saúde e hábitos do sono.
Secretaria da Saúde faz parceria com Instituto da Criança com Diabetes para levar insumo a crianças no Vale do Taquari
A Secretaria da Saúde (SES) iniciou na última semana, desde quinta-feira (7), o auxílio ao Instituto da Criança com Diabetes (ICD) na dispensação de insumos essenciais, como insulina, glicosímetros, tiras, lancetas e medicamentos, para crianças com diagnóstico de diabetes e suas famílias atingidas pelas enchentes no Vale do Taquari.
Uma equipe da SES colocou à disposição da comunidade um posto avançado de dispensação seguro para que os pacientes tenham uma referência de acesso aos insumos. De acordo com levantamento do Instituto da Criança com Diabetes, foram identificadas 135 crianças com diabetes em municípios como Encantado, Bom Retiro do Sul, Teutônia, Taquari e Estrela, entre outros, na região atingida pelas enchentes.
De acordo com a médica sanitarista Leticia Ikeda, chefe da Divisão de Unidades Próprias da SES, a mobilização começou por Roca Sales e Muçum, onde a situação é mais crítica. As Secretarias Municipais de Saúde participam do trabalho.
“Acho importante destacar a grande corrente de solidariedade que se formou em torno das cidades afetadas. Tem mobilização dos municípios ao redor, da sociedade civil em geral, universidades, sociedades profissionais e conselhos. Com certeza, tanto a resposta imediata quanto a reconstrução necessitam deste apoio e devemos manter a mobilização pois a crise deve ser longa”, disse.
As famílias que não tiverem acesso ao posto de dispensação, podem entrar em contato com as equipes de campo do Instituto, pelo telefone (51) 8168-1654.
“Além de itens básicos como alimentos, materiais de higiene, roupas e água, as pessoas com diabetes precisam receber insulinas, seringas, glicosímetros, lancetas e tiras reagentes para que consigam medir o nível de glicose no sangue e tenham condições de seguirem os procedimentos que são essenciais para a manutenção da vida”, relatou Márcia Puñales, médica endocrinologista pediátrica e diretora técnica do Instituto da Criança com Diabetes (ICD). “Os testes de ponta de dedo são importantes para que consigam ajustar as doses de insulina de acordo com o resultado. Caso não recebam estes materiais, correm o risco de desidratar ou de entrarem em coma por conta da falta de aplicação.”
Os insumos dispensados à população neste momento são doações que o ICD está captando junto à sociedade e provenientes dos estoques da SES.
POR MARÍLIA BISSIGO