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Brics condena ataques a aliados e pede mais voz ao Sul Global

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Nesse domingo, líderes e representantes do BRICS se reuniram no Rio de Janeiro para o encontro mais importante do bloco em 2025.

Durante o evento, os países firmaram a declaração final da Cúpula, que reúne 11 países do Sul Global, como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — e que hoje é vista por alguns especialistas como um contraponto ao Ocidente liderado pelos EUA.

Na mensagem, o grupo condenou os recentes ataques contra Irã e Rússia — membros do bloco —, defendeu uma reforma ampla da ONU e reiterou apoio à criação de um Estado palestino com base nas fronteiras de 1967. Além disso, o texto contou com:

  • Reforço ao multilateralismo e à representação do Sul Global;

  • Compromisso com o uso de moedas locais nas transações entre os membros;

  • Defesa do direito dos países de regulamentarem as as BIG TECHs.

Nenhum país foi citado nominalmente, mas críticas têm como alvos indiretos os Estados Unidos, Israel e a Ucrânia. Como resposta, Trump anunciou tarifas adicionais de 10% para 'qualquer país que se alinhar às políticas do Brics'

Apesar do discurso de união, o encontro teve ruídos

As ausências de Xi Jinping e Vladimir Putin enfraqueceram o peso simbólico da Cúpula. Pela primeira vez em uma década, o líder chinês deixou de participar de um encontro do bloco.

Além disso, o apoio à entrada de Brasil, Índia e África do Sul no Conselho de Segurança da ONU — que havia sido incluído em cúpulas anteriores — ficou de fora da nova declaração.

Bottom-line: Fora das salas de negociação, um protesto na Praia de Ipanema chamou atenção. A ONG StandWithUs criticou a presença do Irã no Brics, destacando a repressão às minorias no país do Oriente Médio. Faixas com os dizeres "O Irã mata gays em praça pública” foram espalhadas pela praia carioca.

Fonte: The News

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A rede pública de saúde amplia estrutura e assistência aos pacientes que necessitam de tratamento intensivo. Hoje o Brasil conta com mais de 58 mil equipamentos distribuídos em todas as regiões

A rede pública de saúde teve sua estrutura de assistência intensiva ampliada com a entrega, até o momento, de 11.661 novos ventiladores pulmonares adquiridos pelo Ministério da Saúde, para o tratamento de pacientes graves infectados com o coronavírus. Com as aquisições, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta agora com 58.324 ventiladores pulmonares distribuídos em todas as regiões do país. O montante pode ampliar o atendimento de pacientes que necessitam de procedimentos de alta complexidade, como cirurgias oncológicas, ortopédicas, cardiológicas entre outras. 

Os equipamentos fazem parte de um dos legados proporcionados pela pandemia ao SUS e dão aos gestores de saúde capacidade de criar leitos de UTI para atendimentos gerais, não somente para Convid-19. Contudo, não foi somente a rede pública de saúde que terá esse legado. A indústria brasileira se beneficiou ao desenvolver tecnologia de ponta para a produção de ventiladores pulmonares, a partir de uma parceria entre o Ministério da Saúde e os ministérios da Economia e Ciência e Tecnologia, além da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). 

A ação realizou um mapeamento do parque industrial nacional, quando foram identificadas as capacidades de cada setor para o fornecimento de ventiladores pulmonares. Nesse mapeamento, encontrou-se empresas que tinham escala pequena de produção, mas que tinham expertise e outras que poderiam contribuir para expandir as entregas em um menor espaço de tempo possível. 

Isso proporcionou ao Ministério da Saúde a assinatura de cinco contratos com empresas brasileiras para a produção de 16.252 ventiladores pulmonares. Até o momento, foram entregues 71,5% dos equipamentos anunciados pela pasta como parte do apoio estratégico do Governo do Brasil no atendimento aos pacientes com Covid-19 nos estados. 

Os mais de 11 mil ventiladores pulmonares foram distribuídos da seguinte forma: Acre (170), Alagoas (236), Amapá (105), Amazonas (242), Bahia (809), Ceará (354), Distrito Federal (273), Espírito Santo (279), Goiás (692), Maranhão (309), Mato Grosso (272), Mato Grosso do Sul (340), Minas Gerais (952), Pará (452), Paraíba (362), Paraná (701), Pernambuco (225), Piauí (205), Rio de Janeiro (1.337), Rio Grande do Norte (330), Rio Grande do Sul (874), Rondônia (283), Roraima (162), Santa Catarina (143), São Paulo (1.142), Sergipe (186) e Tocantins (197). 

A aquisição destes equipamentos é de responsabilidade dos estados e municípios. Mas, diante do cenário de emergência por conta da pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Saúde utilizou o seu poder de compra em apoio aos gestores locais do SUS. A distribuição dos ventiladores pulmonares para os municípios e unidades de saúde é de responsabilidade de cada estado, conforme planejamento local. As entregas levam em conta a capacidade instalada da rede de assistência em saúde pública - principalmente nos locais onde a transmissão está se dando em maior velocidade.  

No início da pandemia, o Brasil contava com 65.411 ventiladores pulmonares, sendo que 46.663 estavam disponíveis no SUS. Além da aquisição de ventiladores pulmonares, o Ministério da Saúde já habilitou mais de 15 mil leitos de UTI em todo o Brasil para atendimento exclusivo a pacientes com Covid-19. 

TRANSPARÊNCIA

A população pode acompanhar o quantitativo de recursos dispensados pelo Ministério, a quantidade de EPI, medicamentos, testes e outros itens distribuídos a cada estado pelo Localiza SUS - painel on-line criado para dar transparência às ações no combate à Covid-19. Na plataforma também é possível acompanhar a quantidade de leitos habilitados, testes entregues e insumos disponibilizados.

 

Por Bruno Cassiano
Atendimento à imprensa
(61) 3315-3580 / 2745 / 2351

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