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A invasão dos carros chineses acende alerta na indústria brasileira

O maior navio transportador de carros do mundo atracou no Brasil pela primeira vez, trazendo milhares de veículos da BYD. Só em 2024, a montadora já importou mais de 22 mil unidades, reforçando sua ofensiva no mercado brasileiro.

O movimento ilustra a explosão das montadoras chinesas no país. As importações de carros da China devem crescer 40% neste ano, chegando a 200 mil unidades — o equivalente a 8% das vendas totais de veículos leves.

O problema é que nem todos estão felizes com isso. Sindicatos e fabricantes questionam o fato de que, enquanto Estados Unidos e União Europeia estão impondo tarifas e barreiras para proteger seus mercados dos carros chineses, o Brasil permanece de portas abertas.

Segundo eles, o movimento do governo brasileiro apenas prejudica as montadoras que estão aqui há décadas — como Volkswagen, Stellantis e GM — e que geram milhares de empregos na cadeia local.

O temor é que o avanço das chinesas, lideradas pela BYD, desestimule fábricas locais e transforme o Brasil em mero consumidor de produtos importados, em vez de fabricante.

O questionamento que fica agora é se o Brasil quer acelerar a transição verde... ou proteger a indústria local.

Quanto vale economizar energia? Curiosidades que mostram o impacto em longo prazo

Trocar lâmpadas, desligar aparelhos em stand-by, repensar o uso de ar-condicionado. Atitudes simples, quando somadas, podem gerar uma economia significativa ao longo do tempo, tanto em casas quanto em empresas. Em tempos de tarifas elevadas e busca por mais sustentabilidade, a eficiência energética se transforma em uma ferramenta poderosa para controlar gastos, reduzir desperdícios e até mudar hábitos.

“Por exemplo, em uma casa com quatro moradores, o simples ato de substituir todas as lâmpadas fluorescentes por LEDs pode gerar uma economia de até R$ 500 por ano. Desligar eletrônicos da tomada quando não estão em uso reduz até 12% no consumo mensal. Se o chuveiro for usado na posição “verão” durante a maior parte do ano, a conta pode cair mais de R$ 300 anuais”, analisa Rodrigo Bourscheidt, CEO da Energy+, rede de tecnologia em energias renováveis  que oferece soluções voltadas para a geração de energia distribuída.

Parece pouco? Então veja o que isso representa ao longo do tempo:

Economia de R$ 100 por mês (R$ 1.200/ano)

  • Pagar a fatura de internet e streaming o ano inteiro

  • Fazer a revisão básica do carro

  • Dar entrada em um novo smartphone 

  • Passar um final de semana em pousada no interior

Economia de R$ 300 por mês (R$ 3.600/ano)

  • Pagar o IPVA de um carro popular

  • Cobrir quatro meses de supermercado para uma pessoa

  • Comprar uma geladeira nova ou máquina de lavar eficiente

  • Garantir um plano de saúde básico durante o ano todo

Economia de R$ 500 por mês (R$ 6.000/ano)

  • Financiar uma pequena reforma residencial

  • Comprar uma passagem de ida e volta para a Europa

  • Investir em um curso de especialização ou pós-graduação

  • Montar uma reserva de emergência

Economia de R$ 1.000 por mês (R$ 12.000/ano)

  • Fazer uma viagem completa em família

  • Financiar um sistema de energia solar residencial completo

  • Pagar um ano de escola particular para uma criança

  • Dar entrada em um carro popular usado

“A economia acumulada pode render ainda mais se for aplicada com inteligência. Por exemplo, R$ 12.000 aplicados a 1% ao mês rende cerca de R$ 126 mil em 30 anos, isso é o equivalente ao custo da faculdade inteira de um filho só com a economia de energia”, destaca Bourscheidt.

Para o executivo, a economia começa com consciência, mas se consolida com estratégia.

 

“Reduzir o consumo não significa abrir mão do conforto, pelo contrário: trata-se de usar a energia de forma mais inteligente, tanto em casa quanto nos negócios. Pequenas ações, feitas com regularidade e aliadas a decisões estratégicas, como a mudança para o Mercado Livre de Energia, a Geração Compartilhada ou o uso de painéis solares, geram valor real e constante”, completa Bourscheidt

Entre as soluções de maior impacto está a energia solar. Cada vez mais acessível, os sistemas fotovoltaicos residenciais e comerciais representam uma alternativa sustentável e financeiramente vantajosa. Apesar do investimento inicial, que gira em torno de R$ 15 mil a R$ 25 mil para residências, o retorno médio ocorre entre 3 a 5 anos, com vida útil dos equipamentos estimada em mais de 20 anos.

 

“Além da redução de até 95% na conta de luz, o imóvel ganha valorização, e o consumidor passa a produzir sua própria energia limpa, contribuindo com o meio ambiente”, finaliza o CEO da Energy+.

 

Sobre a Energy+

Fundada em 2019, em Toledo no Paraná (PR), a Energy+ é uma rede de tecnologia em energias renováveis que oferece soluções voltadas para a geração de energia distribuída. Figurando entre as 50 maiores empresas do segmento no Brasil, a Energy+ atua desde o desenvolvimento e a construção, até o financiamento e operações da cadeia de energia solar.

Vale a pena utilizar o veículo como garantia de um empréstimo?

Especialista da Recovery explica vantagens e desvantagens desta modalidade de crédito

O empréstimo com garantia de veículo tem ganhado espaço entre as opções de crédito disponíveis no mercado. Com juros mais baixos e prazos ampliados, essa modalidade surge como alternativa viável para quem busca condições mais vantajosas. Mas será que compensa utilizar o carro como garantia?

Nesse tipo de operação, o automóvel é oferecido como garantia de pagamento e fica alienado à instituição financeira durante o contrato. Isso reduz o risco para o credor e permite ao cliente acessar taxas mais competitivas.

Para Renata Dorico, Gerente de Cobrança da Recovery, toda modalidade de crédito pode ser válida desde que o tomador compreenda as condições contratuais e esteja preparado para honrar os pagamentos. A especialista aponta como benefícios os juros reduzidos, prazos maiores e possibilidade de obtenção de valores mais altos. “Mas é fundamental estar atento: como o veículo é dado em garantia, há o risco real de perda em caso de inadimplência. Por isso, é essencial avaliar com seriedade o compromisso assumido”, alerta.

Etapas do processo

Simulação – Verificação inicial do valor disponível, taxa de juros e prazos.

Solicitação – Envio de dados pessoais e informações do veículo.

Análise de crédito – Avaliação do histórico financeiro e da capacidade de pagamento.

Avaliação do veículo – Definição do valor de mercado, que influencia no montante liberado.

Contratação – Liberação do crédito e formalização da alienação do veículo até a quitação.

 

Afinal, vale a pena? 

Mesmo com juros mais baixos, é essencial verificar se as parcelas do contrato são compatíveis com o orçamento, evitando sobrecarga financeira. O valor emprestado depende da cotação do veículo, o que limita o crédito disponível em casos de modelos antigos ou desvalorizados. Além disso, a depreciação contínua do bem e custos extras, como taxas de avaliação, seguros e encargos administrativos, podem elevar o Custo Efetivo Total (CET) da operação.

Apesar das condições muitas vezes atrativas, é uma modalidade de crédito que requer atenção. A inadimplência pode resultar na retomada do veículo pela instituição financeira, o que afeta diretamente a rotina do tomador. Esse procedimento é chamado de  alienação fiduciária e transfere legalmente a propriedade do carro ao credor como garantia da operação.

Com isso, antes de seguir adiante, o ideal é analisar com precisão o cenário financeiro atual e a real necessidade do crédito, considerando se essa é, de fato, a melhor alternativa disponível para cada caso.

 

Sobre a Recovery

A Recovery é uma empresa do Grupo Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil. Líder de mercado, a companhia possui sob sua gestão mais de R$ 132 bilhões de créditos inadimplidos e, atualmente, mais de 30.7 milhões de clientes com dívidas ativas em sua base. Mais informações em https://www.gruporecovery.com 

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