Os gringos estão apostando mais no Brasil do que os brasileiros

Setembro marcou o 17º mês consecutivo de saídas dos investidores institucionais da bolsa brasileira — e o pior movimento em mais de um ano.
O grupo sacou R$ 9,2 bilhões do segmento secundário da B3, o maior volume negativo desde agosto do ano passado, quando o total chegou a R$ 16,5 bi.
O motivo, como você já deve saber, está nos juros. Com a Selic em 15%, os investimentos em renda fixa voltaram a parecer irresistíveis. Para se ter uma ideia, fundos de ações, que já representaram até 14% do patrimônio da indústria, hoje não passam de 7%.
E por que a Bolsa continua valorizando?
A resposta vem lá de fora, dos gringos. Os estrangeiros aportaram R$ 5,2 bilhões no mesmo período, tornando o mês o 4° melhor do ano em entradas externas.
No acumulado do ano, os valores ficam próximos a R$ 27 bi, ajudando a manter o Ibovespa em patamares recordes, mesmo com a liquidez reduzida.
Fonte: The News
Desemprego cai para 5,6%, menor nível da série histórica
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Imagem: TecMundo | Reprodução
Baixa histórica. A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em julho, segundo o IBGE. O dado, divulgado ontem (16), marca o menor nível já registrado na série histórica, iniciada em 2012.
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No trimestre anterior, a taxa era de 6,6%. Um ano antes, estava em 6,9%.
No detalhe… O número de pessoas desempregadas — que estão em busca, mas ainda não encontraram um trabalho — caiu para 6,11 milhões, o menor patamar desde o fim de 2013. Em relação ao mesmo trimestre de 2024, houve queda de 16%.
Já a população ocupada bateu recorde: 102,4 milhões de brasileiros com algum trabalho. Desse total, os empregados com carteira assinada chegaram a 39,1 milhões — outra máxima.
️ E quanto ao bolso? O rendimento médio dos ocupados foi de R$ 3.484 por mês — um aumento de 3,8% em relação ao mesmo trimestre de 2024. Já a massa de rendimentos, que representa o total pago a todos os trabalhadores, foi estimada em inéditos R$ 352,3 bilhões.
Por que tudo isso importa? Hoje (17), o Banco Central anunciará sua decisão sobre a taxa de juros do Brasil, a Selic — atualmente em 15% ao ano. A expectativa do mercado é de manutenção.
Mesmo que você não acompanhe economia de perto, vale entender: quando o emprego cresce e a renda aumenta, o consumo tende a subir. Com mais gente comprando, a demanda sobe — e os preços também, pressionando a inflação.
Para conter essa pressão, o BC costuma subir os juros, o que encarece o crédito e “esfria” a economia. Na edição de amanhã, traremos os detalhes da decisão do Copom. Fique de olho.
Fonte: Daily Fin
Apostas esportivas online: compreenda os riscos

Especialista da Recovery comenta sobre fenômeno da internet e explica riscos e cuidados na hora de jogar
As apostas esportivas online ganharam força no Brasil nos últimos anos, embaladas por propagandas em jogos de futebol, patrocínios milionários e a facilidade de apostar pelo celular. De acordo com o Raio-X do Investidor Brasileiro, realizado em abril de 2024 pela Anbima/Datafolha, 23 milhões de pessoas, ou seja 15% da população acima de 16 anos, fizeram alguma aposta em 2024. Entre esses apostadores, quase metade (47%) está endividada e 4 milhões (16%) chegam a enxergar a prática como uma forma de investimento.
No Brasil, as chamadas apostas de “quota fixa”, que informam qual o valor do possível prêmio, foram legalizadas em 2018, mas a regulamentação completa do setor ainda não tem previsão de sair. Isso permite que muitas plataformas internacionais operem de forma semirregulada, oferecendo opções que parecem diversão, mas podem ser um grande risco financeiro.
“Em muitos casos, o consumidor não tem condições de pagar as contas mensais, ou não tem um fluxo adequado e tenta apostar para garantir renda extra, gerando um risco ainda maior”, comenta Camila Poltronieri Flaquer, Head de Cobrança Digital da Recovery. “É um dinheiro que deveria estar protegido, não exposto a um jogo de sorte. A aposta precisa ser vista como uma despesa de lazer que não volta mais, assim como ir ao cinema ou comprar um ingresso de show”.
Os riscos de apostar online
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Perda financeira significativa
O mais evidente e imediato risco é perder o dinheiro apostado. Eventos esportivos são imprevisíveis e podem ser decididos por fatores totalmente fora do controle do apostador. Quem entra na expectativa de “fazer um dinheiro rápido” muitas vezes perde mais do que ganha, especialmente quando aposta valores altos ou faz muitas jogadas seguidas. -
Dependência e vício
O prazer da vitória e o impulso de “recuperar” perdas alimentam um ciclo perigoso. Aos poucos, a pessoa pode perder a noção do quanto está gastando e acabar comprometendo recursos que deveriam ir para despesas essenciais. O vício em apostas, classificado como transtorno do jogo, afeta não só a saúde financeira, mas também a emocional, prejudicando relações pessoais e até o desempenho no trabalho. -
Falta de reserva financeira
Apostar sem ter uma reserva de emergência aumenta o risco de colapso financeiro. Quando as perdas acontecem, o prejuízo pode levar ao endividamento ou ao atraso de contas, criando um efeito dominó difícil de reverter. -
Falta de regulamentação plena e risco de fraude
Com a regulamentação ainda incompleta no Brasil, nem todas as plataformas seguem padrões rígidos de transparência e segurança. Isso expõe o jogador a golpes, manipulação de resultados e dificuldades para reaver valores devidos nas plataformas.
A aposta nunca deve ser vista como uma forma de ganhar dinheiro, e muito menos como investimento. Para saber se um site de apostas é minimamente regularizado no Brasil, o principal ponto a ser observado é se a empresa possui a autorização da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) e se cumpre os requisitos estabelecidos na Lei 14.790/2023, a qual regulamenta as apostas de quota fixa no Brasil.
"Jogos de apostas envolvem riscos e, por isso, é importante repensar esse gasto, priorizando atividades que tragam satisfação real e um lazer saudável. Evitar esse tipo de prática e se organizar financeiramente para utilizar essa reserva para outros tipos de finalidades, com certeza são passos essenciais para reduzir prejuízos", conclui Camila Poltronieri.
Fonte: hercogcomunicacao
Cartões de Crédito: o que muda com as novas regras de segurança digital
Acompanhe as alterações trazidas pela versão 4.0 do Padrão de Segurança de Dados do Setor de Cartões de Pagamento (PCI DSS)
A segurança digital acaba de ganhar novas regras e as empresas que processam dados de cartão precisam se adaptar. Com a chegada da versão 4.0 do Padrão de Segurança de Dados do Setor de Cartões de Pagamento (PCI DSS), estabelecido pelo PCI Security Standards Council (PCI SSC), as mudanças são importantes e impactam diretamente na proteção dos dados dos clientes e como os dados de pagamento são armazenados, processados e transmitidos. Mas, afinal, o que realmente muda?
A principal mudança é a necessidade de um nível ainda mais alto de segurança digital. As empresas terão que investir em tecnologias avançadas, como criptografia robusta e autenticação multifatorial. Esse método exige pelo menos dois fatores de verificação para confirmar a identidade do usuário antes de conceder acesso a sistemas, aplicativos ou transações, dificultando invasões, mesmo que criminosos tenham acesso a senhas ou dados pessoais.

Wagner Elias, CEO da Conviso
Entre os fatores de autenticação utilizados estão:
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Algo que o usuário sabe: senhas, PINs ou respostas a perguntas de segurança.
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Algo que o usuário possui: tokens físicos, SMS com códigos de verificação, aplicativos autenticadores (como o Google Authenticator) ou certificados digitais.
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Algo que o usuário é: biometria digital, facial, reconhecimento de voz ou íris.
"Essas camadas de proteção tornam o acesso não autorizado muito mais difícil e garantem maior segurança para dados sensíveis", explica.
“Resumidamente, é preciso reforçar a proteção dos dados dos clientes, implementando medidas adicionais para prevenir acessos não autorizados”, explica Wagner Elias, CEO da Conviso, desenvolvedora de solução para segurança de aplicações. "Não é mais uma questão de "se adaptar quando for necessário", mas de agir preventivamente", destaca.
Conforme as novas regras, a implementação ocorre em duas fases: a primeira, com 13 novos requisitos, teve o prazo final em março de 2024. Já a segunda fase, mais exigente, inclui 51 requisitos adicionais e deveria ser cumprida até 31 de março de 2025. Ou seja, quem não se prepararou pode enfrentar penalidades severas.
Para se adequar às novas exigências, algumas das principais ações incluem: implementar firewalls e sistemas de proteção robustos; utilizar criptografia na transmissão e armazenamento de dados; monitorar e rastrear continuamente acessos e atividades suspeitas; testar processos e sistemas constantemente para identificar vulnerabilidades; criar e manter uma política rigorosa de segurança da informação.
Wagner ressalta que, na prática, isso significa que qualquer empresa que lide com pagamentos via cartão precisará revisar toda a sua estrutura de segurança digital. Isso envolve atualizar sistemas, reforçar políticas internas e treinar equipes para minimizar riscos.
"Por exemplo, um e-commerce precisará garantir que os dados dos clientes sejam criptografados de ponta a ponta e que apenas usuários autorizados tenham acesso às informações sensíveis. Já uma rede varejista terá que implementar mecanismos para monitorar continuamente possíveis tentativas de fraudes e vazamentos de dados", exemplifica.
Os bancos e fintechs também precisarão reforçar seus mecanismos de autenticação, ampliando o uso de tecnologias como biometria e autenticação multifator.
"O objetivo é tornar as transações mais seguras sem comprometer a experiência do cliente. Isso exige um equilíbrio entre proteção e usabilidade, algo que o setor financeiro já vem aprimorando nos últimos anos", destaca.
Mas, por que essa mudança é tão importante? Não é exagero dizer que fraudes digitais estão cada vez mais sofisticadas. Vazamentos de dados podem resultar em prejuízos milionários e danos irreparáveis à confiança dos clientes.
Wagner Elias alerta:
"muitas empresas ainda adotam uma postura reativa, só se preocupando com segurança depois que um ataque acontece. Esse comportamento é preocupante, pois falhas de segurança podem acarretar prejuízos financeiros expressivos e danos irreparáveis à reputação da organização, que poderiam ser evitados com medidas preventivas”.
Ele ainda destaca que para evitar esses riscos, o grande diferencial é adotar práticas de Application Security (Segurança de Aplicações) desde o início do desenvolvimento do novo aplicativo, garantindo que cada fase do ciclo de desenvolvimento do software já tenha medidas de proteção. Isso garante a inserção de medidas de proteção em todas as fases do ciclo de vida do software, sendo muito mais econômico do que remediar os danos após um incidente”.
Vale lembrar que essa é uma tendência que vem crescendo em todo o mundo. O mercado de segurança de aplicações, que movimenta US$ 11,62 bilhões em 2024, deve chegar a US$ 25,92 bilhões até 2029, segundo a Mordor Intelligence.
Wagner explica que soluções como DevOps, permitem que cada linha de código seja desenvolvida com práticas de proteção, além de serviços como testes de invasão e mitigação de vulnerabilidades. “Realizar análises contínuas de segurança e automação de testes permite que as empresas atendam às normas sem comprometer a eficiência”, destaca.
Além disso, consultorias especializadas são importantes nesse processo, auxiliando as empresas a se adaptarem às novas exigências do PCI DSS 4.0. “Entre os serviços mais buscados estão Penetration Testing, Red Team e avaliações de segurança de terceiros, que ajudam a identificar e corrigir vulnerabilidades antes que possam ser exploradas por criminosos”, conta.
Com fraudes digitais cada vez mais sofisticadas, ignorar a segurança dos dados não é mais uma opção. “Empresas que investem em medidas preventivas garantem a proteção dos seus clientes e fortalecem sua posição no mercado. Implementar as novas diretrizes é, antes de tudo, um passo essencial para construir um ambiente de pagamentos mais seguro e confiável”, conclui.
Sobre a Conviso: https://www.convisoappsec.com
Sobre a adequação ao PCI 4.0 acesse: https://resources.convisoappsec.com/pci-dss-4.0
Fonte: Engenharia de Comunicação
Las Vegas pode estar a um passo de pousar no Brasil

Depois de mais de 30 anos de debates, o Senado deve votar hoje o projeto que legaliza a exploração de jogos de azar no Brasil — incluindo cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas em corridas de cavalo.
A proposta acabaria com a proibição vigente desde 1946 e criaria regras para funcionamento, fiscalização e tributação das atividades.
O texto, aprovado pela Câmara desde 2022, ganhou novo fôlego com o apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e do relator Irajá Abreu. O projeto prevê:
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Cassinos só poderão operar em resorts ou embarcações, com capital mínimo de R$ 100 milhões;
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Bingos poderão funcionar em locais fixos ou estádios;
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Jogo do bicho será legalizado com regras próprias;
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Ganhos acima de R$ 10 mil pagarão 20% de IR;
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As casas pagarão taxas trimestrais de até R$ 600 mil.
A proposta tem apoio de partidos da base do governo, mas enfrenta forte resistência da bancada evangélica e de lideranças conservadoras.
O setor hoteleiro vê a proposta como oportunidade de atrair investimentos, combater a ilegalidade e gerar empregos. Por outro lado, críticos alertam para riscos como endividamento da população e lavagem de dinheiro.
Se for aprovado sem mudanças, o texto vai direto para sanção de Lula, que já sinalizou que não é favorável ao jogo, mas promete respeitar a decisão do Congresso.
Bottom-line: Sites de apostas já são o 2° destino mais visitado pelos brasileiros, somente atrás do Google. Neste ano, o governo federal já arrecadou R$ 3 bi em impostos com bets.
Fonte: The News
Confira cinco passos para quitar as dívidas em 2025
Chega de ficar no vermelho! Especialista da Recovery compartilha orientações para organização financeira e pagamento de dívidas
Segundo o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, da Serasa, cerca de 75 milhões de brasileiros estão inadimplentes, com mais de 437 bilhões de reais em dívidas em aberto. O dado é um alerta para a importância de iniciativas que promovam não apenas a recuperação de crédito, mas também a prevenção e a educação financeira.
Organizar as contas e retomar o controle financeiro virou prioridade para muitos brasileiros, e a boa notícia é que realizando planejamento e renegociações, há alternativas sustentáveis para ficar com as contas em azul ainda este ano.
“Mais do que reagir à inadimplência, hoje o foco de bancos e instituições está em preveni-la. Mas quando ela acontece, agir com inteligência faz toda a diferença. É possível buscar instituições que forneçam condições mais suaves e espaçadas para o pagamento total. Para toda situação há uma solução que pode ser planejada”, afirma Camila Poltronieri Flaquer, Head de Cobrança Digital (B2C) da Recovery.
Pensando nisso, a especialista reuniu cinco passos práticos para quem quer reorganizar sua vida financeira ainda neste ano.
1. Tenha clareza da sua situação financeira
Para quitar dívidas, é preciso começar pelo básico: entenda quanto entra e quanto sai do seu orçamento todos os meses. Registre tudo, de contas fixas a gastos variáveis, e veja se sobra ou falta dinheiro no fim do mês. Se estiver no vermelho (com dinheiro faltando ou dívidas), revise as despesas e corte o que for possível. Se estiver no azul (com uma quantia sobrando), aproveite para investir, mesmo que com pouco.
2.Saiba tudo sobre suas dívidas
Se há mais de uma dívida, é preciso organizá-la para pensar nas melhores soluções de pagamento. Crie uma lista com nome do credor, valor total, juros, parcelas e quanto ainda falta pagar. Priorize dívidas com juros altos ou garantias, como imóveis e veículos. Se não souber esses dados, consulte seu CPF no Registrato (sistema online e gratuito do Banco Central que reúne informações sobre a relação de uma pessoa - física ou jurídica- com o sistema financeiro nacional), Serasa, SPC ou Recovery. Há plataformas digitais que ajudam na identificação de dívidas e oferecem condições especiais para quitação.
3. Converse com a família e faça um plano conjunto
Falar sobre dinheiro em casa pode ser difícil, mas é essencial. Reúna a família, reveja o orçamento coletivo e defina metas conjuntas. Pequenos ajustes, como cortar planos de streaming ou reduzir gastos com delivery e demais produtos e serviços não essenciais por um período podem fazer grande diferença.
4. Renegocie suas dívidas
Renegociar dívidas é um passo essencial para retomar o controle financeiro e evitar que os débitos se tornem impagáveis. É possível buscar acordos mais vantajosos com os credores, como descontos para pagamento à vista ou parcelamentos com valores que caibam no orçamento.
5.Reduza a quantidade de cartões de crédito
Evite o acúmulo de cartões e pague sempre o valor total da fatura na data correta. Nunca é demais repetir: monitorar compras parceladas e evitar gastos fora do orçamento são atitudes que ajudam a manter o controle e afastar o risco da inadimplência.
Fonte: Recovery
A invasão dos carros chineses acende alerta na indústria brasileira

O maior navio transportador de carros do mundo atracou no Brasil pela primeira vez, trazendo milhares de veículos da BYD. Só em 2024, a montadora já importou mais de 22 mil unidades, reforçando sua ofensiva no mercado brasileiro.
O movimento ilustra a explosão das montadoras chinesas no país. As importações de carros da China devem crescer 40% neste ano, chegando a 200 mil unidades — o equivalente a 8% das vendas totais de veículos leves.
O problema é que nem todos estão felizes com isso. Sindicatos e fabricantes questionam o fato de que, enquanto Estados Unidos e União Europeia estão impondo tarifas e barreiras para proteger seus mercados dos carros chineses, o Brasil permanece de portas abertas.
Segundo eles, o movimento do governo brasileiro apenas prejudica as montadoras que estão aqui há décadas — como Volkswagen, Stellantis e GM — e que geram milhares de empregos na cadeia local.
O temor é que o avanço das chinesas, lideradas pela BYD, desestimule fábricas locais e transforme o Brasil em mero consumidor de produtos importados, em vez de fabricante.
O questionamento que fica agora é se o Brasil quer acelerar a transição verde... ou proteger a indústria local.
Quanto vale economizar energia? Curiosidades que mostram o impacto em longo prazo
Trocar lâmpadas, desligar aparelhos em stand-by, repensar o uso de ar-condicionado. Atitudes simples, quando somadas, podem gerar uma economia significativa ao longo do tempo, tanto em casas quanto em empresas. Em tempos de tarifas elevadas e busca por mais sustentabilidade, a eficiência energética se transforma em uma ferramenta poderosa para controlar gastos, reduzir desperdícios e até mudar hábitos.
“Por exemplo, em uma casa com quatro moradores, o simples ato de substituir todas as lâmpadas fluorescentes por LEDs pode gerar uma economia de até R$ 500 por ano. Desligar eletrônicos da tomada quando não estão em uso reduz até 12% no consumo mensal. Se o chuveiro for usado na posição “verão” durante a maior parte do ano, a conta pode cair mais de R$ 300 anuais”, analisa Rodrigo Bourscheidt, CEO da Energy+, rede de tecnologia em energias renováveis que oferece soluções voltadas para a geração de energia distribuída.
Parece pouco? Então veja o que isso representa ao longo do tempo:
Economia de R$ 100 por mês (R$ 1.200/ano)
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Pagar a fatura de internet e streaming o ano inteiro
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Fazer a revisão básica do carro
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Dar entrada em um novo smartphone
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Passar um final de semana em pousada no interior
Economia de R$ 300 por mês (R$ 3.600/ano)
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Pagar o IPVA de um carro popular
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Cobrir quatro meses de supermercado para uma pessoa
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Comprar uma geladeira nova ou máquina de lavar eficiente
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Garantir um plano de saúde básico durante o ano todo
Economia de R$ 500 por mês (R$ 6.000/ano)
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Financiar uma pequena reforma residencial
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Comprar uma passagem de ida e volta para a Europa
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Investir em um curso de especialização ou pós-graduação
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Montar uma reserva de emergência
Economia de R$ 1.000 por mês (R$ 12.000/ano)
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Fazer uma viagem completa em família
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Financiar um sistema de energia solar residencial completo
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Pagar um ano de escola particular para uma criança
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Dar entrada em um carro popular usado
“A economia acumulada pode render ainda mais se for aplicada com inteligência. Por exemplo, R$ 12.000 aplicados a 1% ao mês rende cerca de R$ 126 mil em 30 anos, isso é o equivalente ao custo da faculdade inteira de um filho só com a economia de energia”, destaca Bourscheidt.
Para o executivo, a economia começa com consciência, mas se consolida com estratégia.
“Reduzir o consumo não significa abrir mão do conforto, pelo contrário: trata-se de usar a energia de forma mais inteligente, tanto em casa quanto nos negócios. Pequenas ações, feitas com regularidade e aliadas a decisões estratégicas, como a mudança para o Mercado Livre de Energia, a Geração Compartilhada ou o uso de painéis solares, geram valor real e constante”, completa Bourscheidt
Entre as soluções de maior impacto está a energia solar. Cada vez mais acessível, os sistemas fotovoltaicos residenciais e comerciais representam uma alternativa sustentável e financeiramente vantajosa. Apesar do investimento inicial, que gira em torno de R$ 15 mil a R$ 25 mil para residências, o retorno médio ocorre entre 3 a 5 anos, com vida útil dos equipamentos estimada em mais de 20 anos.
“Além da redução de até 95% na conta de luz, o imóvel ganha valorização, e o consumidor passa a produzir sua própria energia limpa, contribuindo com o meio ambiente”, finaliza o CEO da Energy+.
Sobre a Energy+
Fundada em 2019, em Toledo no Paraná (PR), a Energy+ é uma rede de tecnologia em energias renováveis que oferece soluções voltadas para a geração de energia distribuída. Figurando entre as 50 maiores empresas do segmento no Brasil, a Energy+ atua desde o desenvolvimento e a construção, até o financiamento e operações da cadeia de energia solar.
Vale a pena utilizar o veículo como garantia de um empréstimo?
Especialista da Recovery explica vantagens e desvantagens desta modalidade de crédito
O empréstimo com garantia de veículo tem ganhado espaço entre as opções de crédito disponíveis no mercado. Com juros mais baixos e prazos ampliados, essa modalidade surge como alternativa viável para quem busca condições mais vantajosas. Mas será que compensa utilizar o carro como garantia?
Nesse tipo de operação, o automóvel é oferecido como garantia de pagamento e fica alienado à instituição financeira durante o contrato. Isso reduz o risco para o credor e permite ao cliente acessar taxas mais competitivas.
Para Renata Dorico, Gerente de Cobrança da Recovery, toda modalidade de crédito pode ser válida desde que o tomador compreenda as condições contratuais e esteja preparado para honrar os pagamentos. A especialista aponta como benefícios os juros reduzidos, prazos maiores e possibilidade de obtenção de valores mais altos. “Mas é fundamental estar atento: como o veículo é dado em garantia, há o risco real de perda em caso de inadimplência. Por isso, é essencial avaliar com seriedade o compromisso assumido”, alerta.
Etapas do processo
Simulação – Verificação inicial do valor disponível, taxa de juros e prazos.
Solicitação – Envio de dados pessoais e informações do veículo.
Análise de crédito – Avaliação do histórico financeiro e da capacidade de pagamento.
Avaliação do veículo – Definição do valor de mercado, que influencia no montante liberado.
Contratação – Liberação do crédito e formalização da alienação do veículo até a quitação.
Afinal, vale a pena?
Mesmo com juros mais baixos, é essencial verificar se as parcelas do contrato são compatíveis com o orçamento, evitando sobrecarga financeira. O valor emprestado depende da cotação do veículo, o que limita o crédito disponível em casos de modelos antigos ou desvalorizados. Além disso, a depreciação contínua do bem e custos extras, como taxas de avaliação, seguros e encargos administrativos, podem elevar o Custo Efetivo Total (CET) da operação.
Apesar das condições muitas vezes atrativas, é uma modalidade de crédito que requer atenção. A inadimplência pode resultar na retomada do veículo pela instituição financeira, o que afeta diretamente a rotina do tomador. Esse procedimento é chamado de alienação fiduciária e transfere legalmente a propriedade do carro ao credor como garantia da operação.
Com isso, antes de seguir adiante, o ideal é analisar com precisão o cenário financeiro atual e a real necessidade do crédito, considerando se essa é, de fato, a melhor alternativa disponível para cada caso.
Sobre a Recovery
A Recovery é uma empresa do Grupo Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil. Líder de mercado, a companhia possui sob sua gestão mais de R$ 132 bilhões de créditos inadimplidos e, atualmente, mais de 30.7 milhões de clientes com dívidas ativas em sua base. Mais informações em https://www.gruporecovery.com
